In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:130 Feminist Studies 46, no. 1. © 2020 by Feminist Studies, Inc. Laura Bisaillon, Alana Cattapan, Annelieke Driessen, Esther van Duin, Shannon Spruit, Lorena Anton, and Nancy S. Jecker Doing Academia Differently: “I Needed Self-Help Less Than I Needed a Fair Society” A great deal of harm is being done by belief in the virtuousness of work. — Bertrand Russell, “In Praise of Idleness” We are committed to (...) doing academia in particular ways, and not in others. — Brocher Foundation Feminist Collective I had decided that becoming a university professor might be a good fit; friends and colleagues had suggested that I would be valuable to a university, so I prepared for a restructuring of my family life.1 I read Tokarczyk and Fay’s Working-Class Women in the Academy and Babcock and Laschever’s Women Don’t Ask to gather understandings of the milieu I was entering. I now see that my preparations had not shined sufficient light on the social and structural factors that organize the contemporary university.... As it turns out, the restructuring of our lives within the working conditions, priorities, and rationalities of this professional milieu triggered unanticipated and painful effects.... Had Mountz published her article “Women on the Edge” before I decided on a career migration into the university system and, had I been fortunate enough to discover it, I would have made other career choices.2 1. The authors, who describe themselves as the Brocher Foundation Feminist Collective, indicate their personal narratives in this text using italics. 2. Michelle M. Tokarczyk and Elizabeth A. Fay, eds., Working-Class Women in the Academy: Laborers in the Knowledge Factory (Amherst: University of Massachusetts Press, 1993); Linda Babcock and Sara Laschever, Women Don’t Ask: Negotiation and the Gender Divide (Princeton, NJ: Princeton University Bisaillon et al. 131 Introduction: Personal, Professional, and Political We are seven women who met at the Brocher Foundation in Hermance, Switzerland, in July 2017, where we had been selected to spend a few months as research fellows. This competitively awarded opportunity is open to persons fluent in English, from graduate students to senior scholars, with or without academic appointment, whose scholarship advances knowledge about the ethical, legal, and social implications of health and biotechnologies.3 When we found ourselves on the shores of Lake Leman with the gift of time, we began opening up to each other in unexpected, compelling ways. Whatever our vantage point in the hierarchy of the university system, we discovered that there was remarkable overlap in our experiences as women in academia. When we began writing, our authoring team was composed of two graduate students, four faculty members at the assistant professor rank, and one full professor, residing in Canada, the Netherlands, Romania, the United Kingdom, and the United States. Our plural subject position led us to underexplored and imaginative responses to broader social issues, which we share in this article as the “Brocher Foundation Feminist Collective.” We analyze our experiences from our standpoint as women health researchers laboring in the academy. Our similarities and differences were exciting entry points for discussion and analysis: we are all of eastern or western European descent. We have different countries of birth, mother tongues, ages, disciplinary training and career trajectories, relationships to chronic illness and disability, marital status, and experiences with parenthood. We bring the troubles and contradictions we experience as academics into conversation with each other. We seek to productively illustrate and emphasize that the tensions we see around us, and also feel within us, arise as a result of how the academic system is organized, produced, and sustained across time, place, and space. Press, 2003); Alison Mountz, “Women on the Edge: Workplace Stress at Universities in North America,” The Canadian Geographer 60, no. 2 (2016): 205–18. 3. We experienced this fellowship as a valuable opportunity. But we also recognized that our access to it was mediated by social, economic, or other obligations. As countries in the global north continue to tighten their national border regimes, marginalized academics, especially those from the global South, were less likely to succeed in getting a Swiss visa or securing relevant temporal and economic resources. 132 Bisaillon et al. The promise here, we posit... (shrink)

The author presents reasons for thinking that the evil we observe in the world is not even prima facie evidence against the existence of God.

Plato’s account of pleasure in Republic IX has been treated as an ill-conceived and deeply flawed account that Plato thankfully retracted and replaced in the Philebus. I am convinced, however, that this received view of the Republic’s account is false. In this paper, I will not concern myself with whether, or in what way, Plato’s account of pleasure in the Republic falls short of what we find in the Philebus, but will rather focus on the merits of the former. (...) My concern will be further narrowed down to the first half of the third proof: the proof involves two criteria for the evaluation of pleasures, the criteria of purity and of truth, both of which yield the result that the philosopher’s pleasures are the most pleasant (because it turns out that only those pleasures are pure and only they are true). I will be addressing the criterion of purity, which is based on a psychological/phenomenological account of pleasure and pain. This account has been harshly criticized as full of ambiguity and confusion, as I explain in detail below. I believe, however, that these criticisms result from misunderstanding, and failing to appreciate the complexity of, Plato’s account. In this paper, I will offer an interpretation of Plato’s psychological account of pleasure and pain in Republic IX, showing that this account is, contrary to its detractors, both interesting and persuasive on many points. (shrink)

Os direitos subjetivos são direitos e, em primeiro lugar, dos homens. Mas os "homens" também não conseguiriam coligar muito bem as energias. Acreditamos cada vez menos na humanidade. As reivindicações proliferam porque são irredutivelmente singulares. Essa é a diferença que vale e importa. Como diz Marcel Gauchet: em oposição ao ideal democrático original (de Rousseau, por exemplo), em que se exigia de: [...] cada cidadão que se apropriasse do ponto de vista do conjunto a partir de seu próprio ponto de (...) vista, na nova configuração que se desenha o que prevalece é a disjunção, e que cada um faça valer sua particularidade diante de uma instância do geral do qual não se pede em nenhum momento que ele abrace o ponto de vista. (GAUCHET, 1998). O homem nunca aparece no horizonte de nossas mobilizações, porque está sufocado nas novas formas de fazer o nós. É verdade que o homem, a humanidade, o humanismo nunca se deram bem com as utopias. Nem com as utopias literárias nem com as utopias em ação. As primeiras se apoiavam em certa concepção do ser humano: bom em si mesmo, mas vivendo em comunidades políticas que precisavam ser refundadas. As utopias em ação se apoiavam em uma visão geral da humanidade na história (raça contra raça, classe contra classe), mas a revolução que conduziria à libertação e à saída da história deveria ser realizada no interior de um país, de uma nação ou de um povo, mensageiro do destino de toda a humanidade. Foi assim com o nazismo. O ariano é o Prometeu da humanidade [...]; ele sempre mostrou ao homem o caminho que deveria percorrer para tornar-se o mestre dos outros seres vivos sobre a terra; se o fizessem desaparecer, uma escuridão profunda desceria sobre a terra, em alguns séculos a civilização humana acabaria e o mundo se tornaria um deserto (HITLER, 1939). E preciso acabar com o humanismo e o cosmopolitismo. E partir a história humana ao meio: ela sempre foi a história da luta da raça ariana contra seus inimigos, em particular contra a raça judia. E necessário recorrer a uma solução final: livrar a terra para sempre dos judeus para finalmente assegurar o triunfo da raça ariana: a Alemanha é a detentora desse papel predestinado. Foi assim com o "socialismo real". Mais uma vez era necessário partir a história humana ao meio. Ela sempre foi a história da luta de classes: não pode mais haver classes. Desde sempre houve propriedade privada. Ela deve ser abolida. Mas o fim definitivo das classes e da propriedade deve passar primeiro pela exacerbação da luta de classes no interior de um país: o proletariado e o campesinato são herdeiros desse papel histórico. Assim, na época em que o marxismo era considerado um horizonte intelectual intransponível, e a revolução proletária era vista como o horizonte intransponível desse horizonte, "o homem" do "humanismo" era desprezado porque supunha uma unidade de essência além das comunidades verdadeiras, definidas em si mesmas por um antagonismo fundamental: antagonismo interno das classes (exploradoras/exploradas), antagonismo externo dos povos (opressores/oprimidos) ou das culturas (dominantes/minoritárias) etc. Não se podia conceber uma causa comum à humanidade nem preparar ou defender uma revolução hipotética dos humanos. E, além do mais, contra quem e contra o quê? "Não vejo homem", dizia-se após Marx, "vejo apenas operários, burgueses, intelectuais." O homem não era a medida de todas as coisas, o verdadeiro padrão de medida era menor: por exemplo, os burgueses ou os proletários. A humanidade, ou melhor dizendo, a realidade da história definia-se em um nível inferior. As utopias revolucionárias parecem ter abandonado o horizonte ideológico de nossa Modernidade. Em todo caso, as utopias políticas. Mas pode ser que nossa época ainda tenha o poder de conceber novas utopias. Pois não nos livramos delas tão facilmente. Expulsas pela porta da história, elas retornam pela janela da imaginação. Expulsas de nosso ideal político, serão pós-políticas. Podemos vislumbrar essas novas utopias revolucionárias nos dois traços que definem o contemporâneo, através da ambiguidade da expressão "direitos humanos". Negativamente, delineiam-se de forma indireta a partir das dúvidas sobre o que somos. Positivamente, cumprem o que sabemos que somos: indivíduos. REFERENCIAL TEÓRICO GAUCHET, M. La religion dans la démocratie. Paris: Gallimard, 1998. Col. Folio Essas. HITLER, A. Mein Kampf. Mon combat. La Défense Française, 1939. (Édition intégrale) Cópia de: FRANCIS WOLFF. Três Utopias Contemporâneas. São Paulo: Unesp, 2018. (shrink)

-/- FILOSOFIA: CRÍTICA À METAFÍSICA -/- PHILOSOPHY: CRITICISM TO METAPHYSICS -/- Por: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Alana Thaís Mayza da Silva - CAP-UFPE RESUMO: A Metafísica (do grego: Μεταφυσική) é uma área inerente à Filosofia, dito isto, é uma esfera que compreende o mundo e os seres humanos sob uma fundamentação suprassensível da realidade, bem como goza de fundamentação ontológica e teológica para explicação dos dilemas do nosso mundo. Logo, não goza da experiência e explicação científica (...) com base na matemática, ciências, observação, análise, etc. e sim da explicação apenas teorética sem a análise empírica. Por fim, filósofos de divergentes escolas e eras da história da filosofia fundamentaram suas críticas quanto a Metafísica; e este breve trabalho tem como objetivo analisar as críticas dos filósofos e trazer uma conclusão clara e objetiva para os leitores, sejam leigos ou não. Palavras-chave: Metafísica. Crítica. Teoria. Suprassensível. Empírico. Experiência. ABSTRACT Metaphysics is an area inherent to philosophy, that is, it is a sphere that comprises the world and human beings under a supersensitive foundation of reality, as well as enjoying ontological and theological foundations for explaining the dilemmas of our world. Therefore, it does not enjoy the scientific experience and explanation based on mathematics, science, observation, analysis, etc., but only the theoretical explanation without empirical analysis. Finally, philosophers from divergent schools and eras in the history of philosophy based their criticism of Metaphysics, and this brief work aims to analyze the criticism of philosophers and bring a clear and objective conclusion to readers, whether lay or not. Keywords: Metaphysics. Criticism. Theory. Supersensitive. Empirical. Experience. INTRODUÇÃO Para uma fundamentação alicerçada na observação, análise e conclusões pragmáticas, é imprescindível aclarar o conceito de Metafísica como esfera inerente da Filosofia, bem como disciplina primordial para o currículo do Filósofo formado nas Universidades globais. Para isso, discorro acerca do conceito de Metafísica desde a alcunha aristotélica de 'Filosofia primeira', passando à análise modernista, em especial à kantiana e seu criticismo (Crítica da Metafísica é a alma desse trabalho), sob análise de autores didáticos e, por fim, sob a elucidação da esfera Metafísica mediante os dicionários de Filosofia de Japiassú e Marcondes, e de Nicola Abbagnano. No conjunto de obras aristotélicas entituladas de Metafísica, Aristóteles buscou elucidar 'o ser enquanto ser', isto é, buscar a objetividade das coisas e do mundo mediante a subjetividade e a realidade suprassensível dessas coisas. Logo, a explicação dos fenômenos que cercavam a Grécia clássica eram explicados além do alicerce das Ciências tradicionais da época (Física, Química, Biologia, etc.). Todavia, para Aristóteles, a Metafísica consiste na 'ciência primeira' no que se refere o fornecimento de um fundamento único para todas as demais ciências, ou seja, dar-lhes o objeto ao qual elas se referem e os princípios dos quais todas elas dependem. Por fim, a Metafísica implica ser uma enciclopédia das ciências um inventário completo e exaustivo de todas as ciências, em suas relações de coordenação e subordinação, nas tarefas e nos limites atribuídos a cada uma, de modo definitivo. Na modernidade, a Metafísica perde a centralidade do mundo da Filosofia, quem é o precursor de tal declínio é Immanuel Kant e seu criticismo. Tal descendência é elucidada e aclarada posteriormente no presente trabalho. A Metafísica moderna ganha uma nova interpretação, sendo alcunhada e levada por analogia à Ontologia, expressada, segundo Kant, como conceito de gnosiologia. Para Kant, Metafísica é a fonte inerente do estudo e explicação das formas alicerçadas na razão, bem como fundamento de toda realidade suprassensível que se deve basear para elucidar e aclarar o mundo moderno. Ainda segundo o filósofo, a Metafísica é a fonte de todos os princípios reais para a explicação da realidade. Sendo ela, por fim um 'sistema filosófico' alicerçado sobre uma perspectiva ontológica, teológica e/ou suprassensível da realidade. No nosso finalismo, a inerência da Metafísica à filosofia transcende a explicação de todo o universo e sua totalidade (matéria e forma como alcunha Aristóteles). Logo, na Filosofia Clássica com Platão e, especialmente em Aristóteles, o Mito passou a ser ciência e essa ciência era determinada de Metafísica. Vale salientar que a alcunha 'Metafísica' foi, primeiramente, usada por Andrônico de Rodes . Por fim, a Metafísica primordial para fundamentar as explicações necessárias para os fenômenos que se decorrera na Grécia antiga, foi perdendo centralidade ao passo da história da filosofia e, na modernidade, com Hume e Kant passa por uma grande crise, discorrida agora no trabalho. -/- DA CRÍTICA À METAFÍSICA Platão criou um sistema metafísico de explicação da realidade e do mundo que influenciou muitos pensadores e religiosos. Boa parte da história da filosofia foi composta de sistemas metafísicos. Mas, se, por um lado, o pensamento metafísico tem uma vida longa e profícua, por outro, é alvo de críticas constantes, principalmente por filósofos modernos e contemporâneos, que questionam a validade das teses metafísicas, seja porque tratam de coisas que não podem ser conhecidas, como alma, Deus e formas inteligíveis, seja porque suas conclusões são consideradas enganosas. ARISTÓTELES E A FILOSOFIA PRIMEIRA As ciências teóricas ou teoréticas são aquelas que produzem um saber universal, válido em qualquer situação, e necessário, isto é, que não pode ser de outro modo. Essas ciências estão voltadas para a contemplação da verdade. O sábio que se dedica a elas encontra um fim em si mesmo, pois o resultado de sua investigação não gera nenhum objeto exterior, como uma construção ou uma escultura, mas beneficia sua própria alma. Elas estão organizadas em Metafísica, Matemática e Física, que inclui a Psicologia ou a ciência da alma. As principais obras teoréticas escritas por Aristóteles são Física, De anima e Metafísica. Filosofia Primeira, que chegou até nós com o nome de Metafísica, também chamada muitas vezes por Aristóteles de Teologia .com a ressalva de que Teologia aqui não tem o sentido que é dado a ela contemporaneamente), é a expressão que designava a mais elevada das ciências teoréticas, diferenciando-se da chamada Filosofia Segunda, ou Física. Aristóteles abre o Livro I da Metafísica com a célebre passagem: Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até da sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais [...l. (ARISTÓTELES, 1969). A busca pelo conhecimento encontra-se na própria natureza humana, desde o nascimento, mesmo que se manifeste em seu grau mais rudimentar. Prova disso é o conhecimento por meio das sensações ou dos sentidos, entre os quais se destaca o da visão. É o chamado conhecimento por empiria ou saber empírico, que não pode ser ensinado porque é adquirido imediata e concretamente quando percebemos as coisas sensíveis. Também há um saber que vem da técnica. O técnico é aquele que tem o conhecimento dos meios para chegar a um fim. Como ensina o historiador da Filosofia, Julián Marias, apesar de o saber técnico ser superior ao saber empírico, ambos são necessários em nossa vida: 1..l Portanto, a tékhne [técnica) é superior à empeiria; mas esta também é necessária, por exemplo, para curar, porque o médico não tem de curar o homem, e sim Sócrates, e o homem apenas de modo mediato. (MARIAS, J. 2015). O conhecimento metafísico é menos necessário em nossa vida cotidiana, mas nenhum outro lhe é superior. A Metafísica é o conhecimento pelas causas e, como vimos, o conhecimento é científico quando ele nos dá os princípios e as causas das coisas. Para Aristóteles, tudo o que existe é efeito de uma causa e ela é a responsável por esse algo ser necessariamente de um jeito e não de outro. De acordo com Aristóteles, conhecer algo é conhecer pela causa. Dessa forma, a explicação de algo ou o seu conhecimento deve sempre dizer por que algo é necessariamente de determinado modo. Sem esse tipo de explicaçào, não pode haver propriamente conhecimento. Daí se constata o caráter rigoroso da explicação científica: ela não apenas sabe que "algo é isto", mas é capaz de explicar por que algo é necessariamente isto. A definição aristotélica de Metafísica Chauí indaga em seu livro Iniciação à Filosofia a questão central do que Aristóteles entende por sua alcunha ou Metafísica. Chauí explana: Embora Aristóteles admita que para cada tipo de Ser e suas essências existe uma ciência teorética própria (física, biologia, psicologia, matemática, astronomia), ele também defende a necessidade de uma ciência geral, mais ampla, mais universal, anterior a todas essas, cujo objeto não seja esse ou aquele tipo de Ser, essa ou aquela modalidade de essência, mas o Ser em geral, a essência em geral. Essa ciência, para Aristóteles, é a Filosofia Primeira ou metafísica, que investiga o que é a essência e aquilo que faz com que haja essências particulares diferenciadas, que estuda o Ser enquanto Ser. (CHAUÍ, 2010). O objeto investigado pela Metafísica também é muito diferente do objeto conhecido pelo saber empírico ou pelo saber técnico. O saber empírico nos faz conhecer as coisas particulares, como Sócrates, o Oráculo de Delfos e a caneta esferográfica; o saber técnico nos faz conhecer as diversas técnicas, como os procedimentos médicos e a engenharia de construir templos. O que o saber metafísico, então, nos permite conhecer? Segundo Aristóteles, a Metafisica estuda o ser enquanto ser. Não considera o ser de modo particular como fazem as demais ciências — por exemplo, ao investigar Sócrates, os procedimentos médicos etc. mas busca o que é universal, o que envolve tanto Sócrates quanto os procedimentos médicos, tanto o Oráculo de Delfos quanto a arte de construir templos. Segundo Aristóteles, a Metafísica trata das causas primeiras, que são as quatro seguintes: • a causa material, que é a matéria de que é feita alguma coisa. Em uma escultura, por exemplo, a causa material pode ser o bronze ou o mármore; • a causa formal, que é a forma ou a essência das coisas. No exemplo da escultura, é a forma ou a aparência que possibilita que a reconheçamos como uma escultura (e não como um poste, por exemplo); • a causa eficiente, que é o agente que produz a coisa. Uma escultura é produzida por um artista; • a causa final, que é a razão ou a finalidade das coisas, A finalidade da escultura é o prazer estético. A Metafísica também se ocupa da substância. A substância responde pelos significados do ser. Mas o que é a substância? Trata-se de uma questão complexa no pensamento aristotélico. Aristóteles recusa-se a entender a substância como sendo a forma platónica. Ela nào é o suprassensível. Seria entao a substância o sensível individual? As coisas são matéria e forma; amatéria é o substrato da coisa (por exemplo, o mármore é a matéria da estátua). Sem sua forma, ela é apenas potencialidade, mas sem a matéria qualquer realidade sensível se desvaneceria. Assim, a matéria pode ser dita substância em sentido impróprio. A forma, por seu turno, é aquilo que determina a matéria, é a sua essência; ela é substancia em sentido próprio. Mas a matéria é também matéria enformada. As coisas sensíveis são, a um só tempo, matéria e forma. E esse composto também pode ser legitimamente chamado de substância. Aristóteles apresenta três gêneros de substâncias: • as substâncias sensíveis, que nascem, morrem e, por isso, passam por todo tipo de mudança; • as substancias sensíveis e incorruptíveis, que não passam por nenhum tipo de mudança, como os planetas e as estrelas; • a substância suprassensível, que é superior às outras duas: o Primeiro Motor Imóvel, o deus aristotélico, causa de todo movimento, mas sendo ele mesmo imóvel. (Ele precisa ser imóvel porque se ele também se movesse precisaria haver uma causa para esse movimento, o que levaria a uma espécie de regressão ao infinito). Assim como o demiurgo de Platão, o deus aristotélico nao é um deus criador. Não criou o Universo nem gerou o movimento dos corpos. Ao contrário, o deus de Aristóteles exerce uma atraçáo sobre o Universo, motivando sua existência, e sobre os corpos, gerando seu movimento, ou seja, atrai tudo para si como objeto de amor. Não é, portanto, causa eficiente do mundo e do movimento do mundo, mas causa final. O deus aristotélico nao cria o mundo do nada por um ato de vontade. Ele nao é causa eficiente do mundo, como indicamos ser o artista causa eficiente de sua escultura. A METAFÍSICA CLÁSSICA OU MODERNA Grandes revoluções no pensamento do século XVII deram estopim à uma grande crise na esfera metafísica. De modo resumido a Metafísica sofreu uma grande transformação e uma nova elaboração, sem a fundamentação embasada no pensamento platônico, aristotélico ou neoplatônico. Sendo assim a nova metafísica é caracterizada por: [...] afirmação da incompatibilidade entre fé e razão, acarretando a separação de ambas, de sorte que a religião e a filosofia possam seguir caminhos próprios, mesmo que a segunda não esteja publicamente autorizada a expor ideias que contradigam as verdades ou dogmas da fé [...] [...] redefinição do conceito de Ser ou substância. Os modernos conservam a definição tradicional da substância como o Ser que existe em si e por si mesmo, que subsiste em si e por si mesmo. Porém, em lugar de considerar que a substância se define por gênero e espécie, havendo tantos tipos de substâncias quantos gêneros e espécies houver, passa-se a definir a substância levando em consideração seus predicados essenciais ou seus atributos essenciais, isto é, aquelas propriedades ou atributos sem os quais uma substância não é o que ela é. Após o supracitado, os cartesianos e Descartes dirão que há somente três substâncias essenciais, divergindo totalmente do pensamento aristotélico, as substâncias cartesianas são a Alma, a matéria dos corpos e Deus. Para empiristas, só se é possível conhecer a substância corpórea, logo não se é possível elaborar uma metafísica, e sim uma geometria ou uma física que se ocupa do estudo dessas matérias corpóreas. Baruch Spinoza (1632-1677) explanou a primordialidade de se elaborar uma definição genérica e universal, comumente aceita por toda a comunidade de filósofos de Aristóteles a modernidade. Podemos reduzir o conceito proposto da seguinte maneira: “substância é aquilo que existe em si e por si e não depende de outros para existir”.Logo, diz Espinosa, que há apenas uma substância no Universo que não depende de outra para existir, tal substância é o próprio Deus ou a natureza. Nessa revolução do pensamento filosófico, em peculiar à metafísica, houve também a redefinição do conceito de causa e causalidade. Em Aristóteles haviam quatro tipos de causas, agora, na modernidade, se propunha apenas dois tipos: a eficiente e a final. Chauí explana que a Causa eficiente é aquela na qual uma ação anterior determina como consequência necessária a produção de um efeito, e que seu alcance é universal na natureza. Causa final é aquela que determina, para os seres pensantes, a escolha da realização ou não realização de uma ação, e que só opera na ação de Deus e nas ações humanas. Houve também, nessa revolução, uma quebra do paradigma metafísico, isto é, a metafísica não se dividia mais entre a teologia, a psicologia racional e a cosmologia racional. Agora, a metafísica ganha um novo rumo, um rumo próprio de estudo embasado em suas próprias fundamentações. Logo, a metafísica se apropria de três e apenas três ideias de substância. A substância infinita, ou o próprio Deus. A substância pensante que é a consciência como faculdade de reflexão e de representação da realidade alicerçada na razão. E, por fim, a substância extensa que é a natureza embasada nos princípios e leis regidas pela matemática e a mecânica. DAVID HUME E A CRISE DA METAFÍSICA O filósofo escocês David Hume (1711-1776) nos ajuda a entender em parte o teor das críticas ao pensamento metafísico. "Se tomarmos em nossas mãos um volume qualquer, de teologia ou metafísica escolástica, por exemplo, façamos a pergunta: contém ele qualquer raciocínio abstrato referente a números e quantidades? Não. Contém qualquer raciocínio experimental referente a questões de fato e de existência? Não. Às chamas com ele, então, pois não pode conter senão sofismas e ilusão." (HUME, 2004) Hume critica a teologia e a metafísica escolástica, que foi a metafísica praticada principalmente nas escolas cristãs durante a Idade Média, porque suas concepções não tratam nem de conceitos matemáticos, que são formais e podem levar a conclusões seguras - por exemplo, "2 + 2 = 4" -, nem de afirmações sobre fatos, que podem ser verificados empiricamente, isto é, pelos órgãos dos sentidos —como "a aceleração de um corpo em queda livre é de 9,8 metros por segundo", Assim, Hume aconselha o leitor a jogar as afirmações metafísicas na fogueira, pois são consideradas ilusões, fantasias ou produto de erros de raciocínio e nada têm a acrescentar ao conhecimento humano. A partir de Hume, a metafísica, tal como existira desde os gregos, tornara-se impossível. O CRITICISMO KANTIANO E O FIM DA METAFÍSICA CLÁSSICA Entre a Dissertação de 1770 e a Crítica da razão pura, mais de dez anos se passaram. Apesar de a obra ser volumosa, a redaçào da Crítica da razão pura não chegou a cinco meses de trabalho. De início, Kant pretendia apenas revisar sua dissertação, mas o trabalho acabou por levá-lo a figurar entre os grandes nomes do pensamento filosófico, como Aristóteles e Descartes. Kant fez um diagnóstico bastante negativo da situação da Filosofia de sua época, em particular da Metafísica, que, embora fosse considerada a Filosofia Primeira, patinava em questões impossíveis de serem resolvidas. Ao mesmo tempo, buscou inserir a Filosofia no rumo seguido pelas Ciências Naturais, pela Lógica e pela Matemática, que já tinham encontrado o caminho da Ciência. Em alguns pontos, o projeto kantiano se aproximou de algumas características do projeto cartesiano. Descartes duvidou de todo o saber conhecido, pois queria encontrar um fundamento seguro que sustentasse a edificação da Filosofia e, mais particularmente, da Ciência. Diferentemente de Descartes, contudo, Kant nào duvidou de todo o conhecimento que havia aprendido. Para ele, bastava estabelecer os limites do conhecimento racional, ou seja, o que a razão podia conhecer e o que era impossível de ser conhecido. No fim do século XVIII, de acordo com a proposta de Wolff, a Metafísica era dividida em duas partes: Metafísica geral e Metafísica especial. A primeira tratava da Ontologia (ciência do ser enquanto ser, como definido por Aristóteles), e a segunda se ocupava do ser humano (Psicologia), do mundo (Cosmologia) e de Deus (Teologia racional), Os principais temas in-vestigados eram a imortalidade da alma, a liberdade a finitude ou infinitude do mundo e a existência de Deus. No entanto, de acordo com Kant, as questões metafísicas clássicas extrapolavam as capacidades de conhecimento do ser humano, pois estavam tão afastadas da experiência que a razão só podia pensá-las, sem conhecê-las realmente. As questões postas pela Metafísica clássica extrapolavam o terreno de qualquer experiência possível e, no entanto, a razão, por sua própria natureza, apresenta questões que não pode evitar, mas que também náo pode responder por não terem nenhuma pedra de toque na experiência. Disso decorre a pergunta fundamental sobre a possibilidade de haver um conhecimento metafísico. Publicada em 1781, a Crítica da razão pura foi uma tentativa de responder a essa pergunta. A obra instituiu um "tribunal da razao" para examinar a própria razão, e não para tomar partido no conflito entre racionalistas, como Descartes e Leibniz, que elaboraram sistemas metafísicos, e empiristas, como Locke e Hume, que basearam o conhecimento unicamente nos sentidos. Criticar a razão é determinar as possibilidades, os limites e o alcance do próprio conhecimento. A transformação foi tao grande para a Filosofia que essa obra nao pôde ser ignorada. A situação da Metafísica No texto a seguir, retirado do célebre prefácio à primeira edição de Crítica da razão pura, podemos ver o diagnóstico de Kant sobre a situaçao da Metafísica no período em que vivia. A razão humana, num determinado dominio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões, que náo pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar resposta por ultrapassarem completamente as suas possibilidades. Não é por culpa sua que cai nessa perplexidade. Parte de princípios, cujo uso é inevitável no decorrer da experiência e, ao mesmo tempo, suficientemente garantido por esta. Ajudada por estes princípios eleva-se cada vez mais alto (como de resto lho consente a natureza) para condições mais remotas. Porém, logo se apercebe de que, desta maneira, a sua tarefa há de ficar sempre inacabada, porque as questões nunca se esgotam; vê-se obrigada, por conseguinte, a refugiar-se em princípios, que ultrapassam todo o uso possível da experiência e, não obstante, estão ao abrigo de qualquer suspeita, pois o senso comum está de acordo com eles. Assim, a razão humana cai em obscuridades e contradições, que a autorizam a concluir dever ter-se apoiado em erros, ocultos algures, sem contudo os poder descobrir. Na verdade, os princípios de que se serve, uma vez que ultrapassam os limites de toda experiência, já não reconhecem nesta qualquer pedra de toque. O teatro destas disputas infindáveis chama-se Metafísica. (KANT, I. 2010). O fim da Metafísica clássica Podemos agora retomar o questionamento sobre os motivos pelos quais a física newtoniana é possível como ciência e entender também por que a metafísica racionalista tradicional não é conhecimento científico, segundo a teoria kantiana. A física trata de regras e leis dos fenômenos, das representações conformadas pela sensibilidade e pelo entendimento, ou seja, refere-se a objetos do conhecimento humano. A metafísica clássica, por sua vez, trata de coisas que não fazem parte da experiência sensível. Deus e a alma, por exemplo, não são apreendidos pela sensibilidade, não são impressões conformadas ou fenômenos e, portanto, não podem ser conhecidos pelo ser humano. Ideias ou conceitos dessa espécie podem ser pensados pela razão, mas é impossível conhecê-los, pois estão além da capacidade humana de conhecimento. Por esse motivo, a física é possível como ciência e a metafísica tradicional não. Com base nisso, Kant provocou uma revolução na teoria do conhecimento, que ele mesmo designou como "virada copernicana na filosofia", Se Copémico mudou a forma de entender o mundo ao defender a ideia de que o Sol está no centro do sistema solar, Kant mudou a forma de o ser humano compreender o mundo e a si próprio ao estabelecer a ideia de que o ser humano, e não os objetos externos, é o centro do conhecimento, O ser humano não é um agente passivo, que só recebe informações, mas atua decisivamente na constituição do conhecimento e do que se compreende como realidade. Os elementos a priori que determinam essa constituição do conhecimento são o escopo da filosofia kantiana, também conhecida como transcendental. Logo, o pensamento kantiano alterou profundamente a Metafísica. A existência de Deus ou a imortalidade da alma, por exemplo, passaram a ser questões que já não podiam ser respondidas. Se percebemos apenas as coisas que ocorrem em um tempo específico (antes, agora, depois), como seremos capazes de perceber algo que está na eternidade (Deus)? Como afirmar que a alma é imortal se não conseguimos percebê-la com os nossos sentidos? O conhecimento a partir de Kant, então, é sempre conhecimento de objetos, isto é, de conteúdos elaborados e modificados pelo sujeito que conhece. O conhecimento passou a se ocupar, assim, de fenómenos, e não mais da própria coisa, como pretendiam os metafísicos clássicos. Com a crítica kantiana, tornou-se impossível conhecer efetivamente os temas da Metafísica clássica e emitir qualquer opinião segura sobre assuntos que não podem ser assentados na experiência. Podemos pensar sobre Deus, podemos querer que nossa a seja imortal, mas jamais teremos a possibilidade de verificar esses assuntos em nossa experiência ou mesmo ter sobre eles verdadeiro conhecimento. Nada nos impede de acreditar em Deus ou na imortalidade da alma, porém não podemos exigir que a Filosofia se pronuncie a respeito desses temas. Na verdade, a crítica kantiana não diz que Deus existe nem que não existe, mas apenas que não é capaz de saben Deus, não obstante sua importância para a Filosofia do próprio Kant, é uma questão de fé. AUGUSTE COMTE E A METAFÍSICA NO SÉCULO XIX O filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), considerado o pai do positivismo, fundamenta sua filosofia também em oposição às concepções metafísicas. Em seu entendimento, a busca por princípios gerais ou essências, entidades que estão além do que podemos observar ou perceber pelos órgãos dos sentidos, é algo infrutífero. Comte explana: "[...] não é supérfluo assinalar agora, de modo direto, a preponderância contínua da observação sobre a imaginação, como o principal caráter lógico da sã filosofia moderna, dirigindo nossas pesquisas, não para causas essenciais, mas para leis efetivas, dos diversos fenômenos naturais. Sem ser doravante imediatamente contestado, permanece este princípio fundamental muitas vezes desconhecido nos trabalhos especiais. Embora as diferentes ordens de especulações concedam, sem dúvida, à imaginação uma alta participação, isto é, constan temente empregada para criar ou aperfeiçoar os meios da vinculação entre os fatos constatados, mas o ponto de partida e a sua direçào não lhe poderiam pertencer em nenhum caso. Ainda quando procedemos verdadeiramente a priori, é claro que as considerações gerais que nos guiam foram inicialmente fundadas, quer na ciência correspondente, quer em outra, na simples observação, única fonte de sua realidade e também de sua fecundidade. Ver para prever: tal é o caráter permanente da verdadeira ciência. Tudo prever sem ter nada visto constitui somente uma absurda utopia metafísica, ainda muito seguida." (COMTE, 1978). A observação é considerada a única fonte de realidade. Abandonando a observação e apoiando-se única e exclusivamente na imaginação, como seria característico das especulaçôes metafísicas, o pensamento pode levar não para o conhecimento das coisas, mas para a fantasia. A ciência, então, deve ter como base as coisas que podem ser observadas. Todas as especulações e as teorias científicas, em última instância, devem ter como fundamento a realidade observável. LUDWIG WITTGENSTEIN E A METAFÍSICA CONTEMPORÂNEA O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) também se opõe às afirmações metafísicas por considerar que estas tratam de problemas (ou pseudoproblemas) que não podem ser formulados claramente e, portanto, não podem ser respondidos. “O método correto da filosofia seria o seguinte: só dizer o que pode ser dito, ou seja, as proposições das ciências naturais [...] e depois, quando alguém quisesse dizer algo metafísico, mostrar-lhe que nas suas proposições existem sinais aos quais não foi dada uma denotação.” (WITTGENSTEIN, 1995). Quer dizer, as sentenças ou os termos metafísicos se referem a coisas, objetos ou seres enigmáticos ou misteriosos, que não podem ser tratados com clareza, isto é, não se sabe exatamente o que são, o que impossibilitaria a formulação de problemas e soluções reais. "Deus", "alma" ou "vida após a morte", por exemplo, são termos que se referem especificamente a quê? Os "problemas" metafísicos estariam no campo do mistério e não no da investigação racional. Por isso, como afirma Wittgenstein, "acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio". CONCLUSÃO (ÕES) Ora, a Metafísica na Grécia antiga foi imprescindível para o entendimento dos mais variados dilemas do mundo antigo, sejam perguntas simples, ou complexas. Iniciada como um sistema filosófico platônico, passando a ser filosofia primeira em Aristóteles, a metafísica incorporou elementos teológicos, psicológicos e cosmológicos durante o mundo antigo, e ainda mais durante o período medieval e a hegemônica Igreja Católica. No mundo moderno e embasado pelo “Luz da razão”, a metafísica começa a ser refutada pelos pensadores da época em questão, dentre eles o célebre cético Hume, e o emblemático Kant, além de Descartes e seus cartesianistas. Kant e seu criticismo incorporaram à Metafísica uma nova interpretação, esta que fez a mesma entrar em declínio e sair da centralidade do mundo filosófico. Kant, graças às indagações e refutações de Hume, pôde acordar do célebre “sono dogmático”. O que fez Kant se importa com a Metafísica. Kant trouxe à luz o fim da Metafísica clássica e deu legado ao início da metafísica contemporânea alcunhada de Ontologia. No decorrer da história da filosofia, a Metafísica teve intensa ascenção e vertiginosos declives, sendo seu maior declive o crítico Kant. Por fim, muitos filósofos se apropriaram de ser heterodoxos e enfrentaram de frente o mundo metafísica e a base do catolicismo sobre a realidade. Posta realidade que hoje, com o legado de Kant, da fenomenologia de Husserl, etc., originaram a nova escola filosófica chamada de Ontologia. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 5ª. ed. Trad. Ivone Castillo Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 5ª. ed. São Paulo: Moderna, 2013. ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. L. Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. BELO, R. dos S. Filosofia. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: FTD, 2016. (Coleção Filosofia). BENOIT, L. O. Augusto Comte: fundador da física social. 1ª. ed. São Paulo: Moderna, 2002. CHAUÍ, M. Iniciação à Filosofia. 1ª. ed. São Paulo: Ática, 2010. COMTE, A. Curso de filosofia positiva. In: FERNANDES, F.; FILHO, E. de M. Comte: sociologia. São Paulo: Ática, 1978. (Coleção Grandes Cientistas Sociais). COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de filosofia. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. FERREIRO, H. Siete ensayos sobre la muerte de la Metafísica: Una introducción al idealismo absoluto a partir de la ontología. 1ª. ed. Porto Alegre: Editora Fi, 2016. FIGUEIREDO, V. de. (Org.); et. al. Filosofia: Temas e Percursos. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2016. FILHO, J. S. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. 1ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os principios da moral. São Paulo: Unesp, 2004. ________. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Unesp, 2001. JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 1989. [Textos filosóficos]. ______. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Col. Os Pensadores). MARIAS, J. História da filosofia. 2ª. ed. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2015. MELANI, R. Diálogo: primeiros estudos em filosofia. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: Moderna, 2016. OTERO, J. G. Compendio de filosofía: para uso de los jóvenes estudiosos. 1ª. ed. Bogotá: Imprensa de San Bernardo, 1919. SILVA, F. L. e. Descartes, a metafísica da modernidade. 1ª. ed. São Paulo: Moderna, 2006. WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico. 2ª. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – estudante, pesquisador, professor, agropecuarista, altruísta e defensor dos direitos humanos e dos animais. -/- Alana Thaís Mayza da Silva – estudante, potterhead, pesquisadora, projetista, musicista, filantropa, defensora dos direitos humanos e dos animais, LGBT. (shrink)

Political short-termism costs the global economy hundreds of billions to trillions of dollars annually, and leads to many millions of deaths from disasters and suboptimal spending. In this paper, I propose a futures assembly explicitly incentivised to promote the interests of future generations as a promising strategy to ameliorate short-termism. The assembly I propose is governed by citizens randomly selected from among the populace, who are rewarded in the future to the extent that they successfully promote the welfare (...) of future generations. The most initially promising such retrospective accountability mechanism is an iterated mechanism, in which each generation of policymakers rewards the previous generation for their policy choices and for their own evaluation of the previous generation. Such an assembly, supplemented with the duties, powers, and tools that I describe, and with appropriate support from archivists and experts, may manage to represent generations many years into the future. (shrink)

This short paper (4 pages) demonstrates how subjective experience, language, and consciousness can be explained in terms of abilities we share with the simplest of creatures, specifically the ability to detect, react to, and associate various aspects of the world.

I defend the following version of the ought-implies-can principle: (OIC) by virtue of conceptual necessity, an agent at a given time has an (objective, pro tanto) obligation to do only what the agent at that time has the ability and opportunity to do. In short, obligations correspond to ability plus opportunity. My argument has three premises: (1) obligations correspond to reasons for action; (2) reasons for action correspond to potential actions; (3) potential actions correspond to ability plus opportunity. In (...) the bulk of the paper I address six objections to OIC: three objections based on putative counterexamples, and three objections based on arguments to the effect that OIC conflicts with the is/ought thesis, the possibility of hard determinism, and the denial of the Principle of Alternate Possibilities. (shrink)

There is more than one way to say that composition is identity. Yi has distinguished the Weak Composition thesis from the Strong Composition thesis and attributed the former to David Lewis while noting that Lewis associates something like the latter with me. Weak Composition is the thesis that the relation between the parts collectively and their whole is closely analogous to identity. Strong Composition is the thesis that the relation between the parts collectively and their whole is identity. Yi is (...) right that Strong Composition does not fully reflect my view. We must recognize further what, borrowing Lewis's characterization, could be called the "stronger, and stranger" Composition thesis, or what I'll call the Stronger Composition thesis for short. On Strong Composition, it is only collectively that the parts are identical with the whole. On Stronger Composition, they are individually identical with it as well. I will explain and motivate this thesis. (shrink)

In this paper I defend the traditional interpretations of Kant’s Formula of a Law of Nature from recent attacks leveled by Faviola Rivera-Castro, James Furner, Ido Geiger, Pauline Kleingeld and Sven Nyholm. After a short introduction, the paper is divided into four main sections. In the first, I set out the basics of the three traditional interpretations, the Logical Contradiction Interpretation, the Practical Contradiction Interpretation and the Teleological Contradiction Interpretation. In the second, I examine the work of Geiger, Kleingeld (...) and Nyholm: these three commentators reject the traditional interpretations entirely, but I argue that this rejection is ill-founded. In the third and fourth, I take a detailed look at Furner’s work, work in which he seeks to revise (rather than reject) the traditional interpretations. I argue that, despite his more modest aims, Furner’s revision is also ill-founded. (shrink)

In this paper, we developed an Artificial Neural Network (ANN) for detect the absence or presence of lung cancer in human body. Symptoms were used to diagnose the lung cancer, these symptoms such as Yellow fingers, Anxiety, Chronic Disease, Fatigue, Allergy, Wheezing, Coughing, Shortness of Breath, Swallowing Difficulty and Chest pain. They were used and other information about the person as input variables for our ANN. Our ANN established, trained, and validated using data set, which its title is “survey lung (...) cancer”. Model evaluation showed that the ANN model is able to detect the absence or presence of lung cancer with 96.67 % accuracy. (shrink)

The Glagolitic alphabet was intended as a political and religious tool for the Slavs in the ninth century. This paper argues that despite its quick suppression, Glagolitic – arguably composed by Constantine The Philosopher (a brother of Methodius) from Thessaloniki – could have been a mystical tool. The relevant historical context and hagiographical material are explored to establish the alphabet’s origins. Uspenskij’s distinction regarding the palaeographic and ideographic origins of scripts is then followed. A short survey of the most (...) relevant graphic features of some letters, their arrangement in the alphabet, their names, and their possible origins is accompanied by a more in-depth discussion of some key graphemes and their mystical potential. Tschernochvostoff’s theory of Glagolitic being woven upon three basic Christian symbols is elaborated on and expanded. Finally, the stunning (acrophonic) naming of the letters is shown as coding comprehensible Christian, and arguably mystical, messages in Proto-Slavic. (shrink)

Since it is only five years since the publication of our paper, "Geographical categories: An ontological investigation" (Smith and Mark 2001), it seems somewhat strange to be making retrospective comments on the piece. Nevertheless, the field is moving quickly, and much has happened since the article appeared. A large number of papers have already cited the work, which suggests that there is a seam here that people find worthy of being mined. In this short essay, we first review the (...) paper and attempt to assess its significance from the perspective of our current work. We then put the paper in the context of our individual and joint works, which led up to it, and summarize our research trajectories since the paper appeared, pointing out what some of this reveals about spatial ontology in general. We conclude with some remarks on the future of ontological research in geographical information science. (shrink)

Expressiveness and decidability are two core aspects of programming languages that should be thoroughly known by those who use them; this includes knowledge of their metalanguages a.k.a. formal grammars. The van Wijngaarden grammars (WGs) are capable of generating all the languages in the Chomsky hierarchy and beyond; this makes them a relevant tool in the design of (more) expressive programming languages. But this expressiveness comes at a very high cost: The syntax of WGs is extremely complex and the decision problem (...) for the generated languages is generally unsolvable. With this in mind, I provide here a short primer of the syntax of WGs, which includes syntactic restrictions that guarantee decidability for the corresponding generated languages. (shrink)

Shortly before his death in 2004, Jacques Derrida provocatively suggested that the greatest problem confronting contemporary democracy is that ‘the alternative to democracy can always be represented as a democratic alternative ’. This article analyses the manner in which certain manifestly anti-democratic practices, like terror and torture, come to be taken up in defense of democracies as a result of what Derrida calls democracy’s ‘autoimmune’ tendencies.

This chapter starts from the claim that the state is plagued with problems of political short-termism: excessive priority given to near-term benefits at the expense of benefits further in thefuture. One possible mechanism to reduce short-termism involves apportioning greater relative political influence to the young, since younger citizens generally have greater additional life expectancy than older citizens and thus it looks reasonable to expect that they have preferences that are extended further into the future. But the chapter shows (...) that this is unlikely to make states significantly less short-termist: no empirical relationship has been found between age and willingness to support long-termist policies. Instead, the chapter proposes a more promising age-based mechanism. States should develop youth citizens’ assemblies that ensure accountability to future generations through a scheme of retrospective accountability. (shrink)

My intellectual journey in philosophy proceeded along two mountainous paths that coincided at their base, but forked less than halfway up the incline. The first is that of my philosophical development, a steep but steady and continuous ascent. It began in my family, and accelerated in high school, art school, college, and graduate school. Those foundations propelled my philosophical research into the nature of rationality and its relation to the structure of the self, a long-term project focused on the Kantian (...) and Humean metaethical traditions in Anglo-American analytic philosophy. It would have been impossible to bring this project to completion without the anchor, compass, and conceptual mapping provided by my prior, longstanding involvement in the practice and theory of Vedic philosophy. The second path is that of my professional route through the field of academic philosophy, which branched onto a rocky detour in graduate school, followed by a short but steep ascent, followed next by a much steeper, sustained descent off that road, into the ravine, down in flames, and out of the profession. In order to reach the summit of the first path, I had to reach the nadir of the second. It was the right decision. My yoga practice cushioned my landing. (shrink)

In Philip J. Ivanhoe’s introduction to his Readings from the Lu-Wang School of Neo-Confucianism, he argues convincingly that the Ming-era Neo-Confucian philosopher Wang Yang-ming (1472–1529) was much more influenced by Buddhism (especially Zen’s Platform Sutra) than has generally been recognized. In light of this influence, and the centrality of questions of selfhood in Buddhism, in this article I will explore the theme of selfhood in Wang’s Neo-Confucianism. Put as a mantra, for Wang “self-awareness is world-awareness.” My central image for this (...) mantra is the entire cosmos anthropomorphized as a doctor engaged in constant self-diagnosis, in which effort s/he is assisted by an entire staff of the nerves/nurses—individual humans enlightened as Wangian sages. In short, I will argue that the world for Wang could be meaningfully understood as a mindful, self-healing body within which humans are the sensitive nerves, using our mindful awareness to direct attention to the affected areas when injury or disease occurs. We are, and must thus recognize that we are, the bold but sensitive nervous system of the cosmos, sharing (like neurons) our loving excitement, carrying out (like a medical nurse) the doctor’s orders for the self-care of our cosmic body/medical corps. (shrink)

This new, inexpensive translation of Plato's Apology of Socrates is an alternative to the 19th-century Jowett translation that students find online when they're trying to save money on books. Using the 1995 Oxford Classical Text and the commentaries of John Burnet and James Helm, I aimed to produce a 21st-century English translation that is both true to Plato's Greek and understandable to college students in introductory philosophy, political theory, and humanities courses. The book also includes a new translation of the (...) death scene from Plato's Phaedo, a short introduction, a dozen explanatory notes, advice on how to cite Plato in papers, and suggestions for further reading. Search for "Plato Armstrong" in Apple Books (epub ISBN 9781957448022) and Amazon (paperback ISBN 9781957448008, Kindle ISBN 9781957448015). (shrink)

The chapter tackles the complex, tension-ridden, and often paradoxical relationship between relativism and conservatism. We focus particularly on radical conservatism, an early twentieth-century German movement that arguably constitutes the climax of conservatism’s problematic relationship with relativism. We trace the shared genealogy of conservatism and historicism in nineteenth-century Counter-Enlightenment thought and interpret radical conservatism’s ambivalent relation to relativism as reflecting this heritage. Emphasizing national particularity, historical uniqueness, and global political plurality, Carl Schmitt and Hans Freyer moved in the tradition of historicism, (...) stopping short of full relativism. Yet they utilized relativistic elements – such as seeing irrational decisions or the demands of “life” as the basis of politics – to discredit notions of universal political morality and law, thereby underpinning their authoritarian agendas. Oswald Spengler, by contrast, took the relativistic impulses to the extreme, interweaving his conservative authoritarianism and nationalism with full-fledged epistemic, moral, and political relativism. Martin Heidegger has recently been perceived as the key philosopher of radical conservatism, and his thought arguably channeled antimodern aspects of historicism into contemporary political thought. We conclude by analyzing how some radical conservative arguments involving cultural relativism and plurality still reverberate in contemporary theorists such as Samuel Huntington, Aleksandr Dugin, and Alain de Benoist. (shrink)

Does intellectual humility preclude the possibility of religious dogmatism and firm religious commitments? Does intellectual humility require religious beliefs to be held with diffidence? What is intellectual humility anyway? There are two things I aim to do in this short article. First, I want to briefly sketch an account of intellectual humility. Second, drawing from such an account, I want to explore whether intellectual humility could be compatible with virtuous religious dogmatism.

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Epistemic Leaks and Epistemic Meltdowns: A Response to William Morris on Scepticism with Regard to Reason Mikael M. Karlsson I. In an excellent paper which appeared in the April, 1989 issue of this journal,2 William Morris attemptsto demonstrate thatthe arguments which make up Hume's notorious chapter, "Of scepticism with regard to reason, are, in the first place, coherent—both internally and with the overall strategy of the Treatise—and, in the (...) second place, successful. Morris' paper is an exercise in the noble art of what I style constructive exegesis, an enterprise to which many readers of Hume Studies, and myself as much as any, are committed. It is a guiding principle ofthis art that we donotunderstandaphilosophical textuntil we can interpret it in such a way as to render it both coherent and correct. From this point ofview, coherence and correctness are not as independent of one another as they may seem to be to others who are differently committed. Some texts, such as Hume's chapter, "Ofscepticism with regard to reason," are notoriously resistant to constructive exegesis, despite the formidable bag of tricks which scholars and interpreters have developed; so resistant, that in gloomier moments we may be brought to wonder about our interpretative enterprise itself. Constructive exegesis is indeed a strange, and peculiarly optimistic, enterprise. Someday, I imagine, in a leisurely moment, I will think more reflectively about the principles ofour art. But not now.6 As a fellow practitioner of constructive exegesis, I am in full sympathy with what Morris tries to do in his paper; and I think that he does contribute substantially to our understanding of what Hume is up to in the chapter, "Ofscepticism with regard to reason." The third section of Morris' paper is, in my judgement, particularly successful in showing how Hume's chapter fits into the larger framework of the Treatise: Hume is, we see, attacking both what Morris labels "intellectualist rationalism" and its counterpart, which we may call 'unmitigated scepticism', although the chapter's two main arguments go primarily to the former. I also think that Morris gives very helpful, Volume XVI Number 2 121 MIKAEL M. KARLSSON and to my mind accurate, accounts of these two arguments, which I dub, respectively, the epistemic leak argument, and the epistemic meltdown argument. However, I have personally never found either of these arguments remotely convincing; and I still do not, despite Morris' clarification and defense. In what follows, I shall indicate some ofthe reasons for my dissatisfaction.?. Theepistemicleakargumentpurportsto"prove"(in Hume's sense)that reason or demonstration cannot support knowledge. Morris rightlyreminds us that whatHume meansby knowledge is perfect assurance or conviction: Knowledge is, in short, subjective certainty. This has caused confusion, for this is not what we usually mean nowadays by knowledge; nor was it what people, philosophers included, generally meant prior to Descartes. In Hume itis the product ofthe attempttoresolve all epistemic statesintomental eventsorwhat he calls "perceptions." In any case, we must—as Morris rightly explains—be clear that the epistemic leak argument is aimed at showing that demonstration cannot supportperfect conviction. Inoutline, the argumentissimple: Itworks, asMorrismakes clear, by shifting attention away from the subject-matter or "objects" of demonstration, that is, relations of ideas, to the exercise of demonstrative reason by human agents. The necessity of relations of ideas may suggest to us that we can be certain about them. Against this, one may point out that people do err in the conclusions arrived at by demonstration; this presumably shows that our (rational) understandingis fallible. And once we recognize this, our confidence in any conclusion produced by exercising this facultyislessened—thus do we move from knowledge, or subjective certainty, toprobability: belief, or imperfect conviction. Arguments ofthis general type (we can call them, using Descartes' famous figure, Totten-apple arguments ) were around long before Hume, although they were more commonly directed against the senses than against reason. We find them in antiquity—in Plato and Sextus Empiricus, for instance —and in Descartes, in parallel passages in the Discourse on Method, the First Meditation and the Principles of Philosophy, wherein one can discern a version directed precisely against reason and demonstration.12 To find out what, if anything, Hume has... (shrink)

Most published discussions in contemporary metaethics include some textual exegesis of the relevant contemporary authors, but little or none of the historical authors who provide the underpinnings of their general approach. The latter is usually relegated to the historical, or dismissed as expository. Sometimes this can be a useful division of labor. But it can also lead to grave confusion about the views under discussion, and even about whose views are, in fact, under discussion. Elijah Millgram’s article, “Does the Categorical (...) Imperative Give Rise to a Contradiction in the Will?” is a case in point. In it, he takes the New Kantians to task for various flaws in their interpretation of Kant’s moral theory, to be detailed shortly. He concludes with a question and a suggestion. In order to properly dissect the first, “universal law” formulation of the Categorical Imperative, he argues, we first need to understand “why an agent wills the universalization of his maxim” (549). He also suggests that in order to answer this question, we must recur to what Kant himself actually says (550). His question is a good one, and his advice on how to go about answering it is sound. But to take Millgram’s advice is to call this division of labor into question, at least for this case. For it demands close and sustained exegesis, not only of his argument against the New Kantians, but also – in order to assess whether and where they go wrong – of Kant’s text itself. (shrink)

I will begin this comparative analysis with Quine, focusing on the front matter and first chapter of Word and Object (alongside From a Logical Point of View and two other short pieces), attempting to illuminate there a (1) basis of excessive, yet familiar, chaos, (2) method of improvised, dramatic distortion, and (3) consequent neo-Pragmatist metaphysics. Having elaborated this Quinian basis, method and metaphysics, I will then show that they can be productively translated into James Mercer’s poetic lyrics for The (...) Shins, with an emphasis on the first song, entitled “Caring is Creepy,” from their debut studio album, Oh, Inverted World! Finally, I will explain why Quine and Mercer are particularly suited to this translation (in contrast to other philosophically-rich pop lyricists such as Bob Dylan, and other pragmatist philosophers like Robert Brandom), in the course of which important implications will emerge for our globalized world today. (shrink)

General Introduction: In [1] a Calculus of Qualia (CQ) was proposed. The key idea is that, for example, blackness is radically different than █. The former term, “blackness” refers to or is about a quale, whereas the latter term, “█” instantiates a quale in the reader’s mind and is non-referential; it does not even refer to itself. The meaning and behavior of these terms is radically different. All of philosophy, from Plato through Descartes through Chalmers, including hieroglyphics and emojis, used (...) referential terms up until CQ. This paper in this series of papers includes a relatively short but comprehensive discussion with the AI Claude 3.5 Sonnet on how the CQ impacts various theories of consciousness, including Materialism, Dualism, Idealism, and 14 others. (shrink)

Time’s arrow is necessary for progress from a past that has already happened to a future that is only potential until creatively determined in the present. But time’s arrow is unnecessary in Einstein’s so-called block universe, so there is no creative unfolding in an actual present. How can there be an actual present when there is no universal moment of simultaneity? Events in various places will have different presents according to the position, velocity, and nature of the perceiver. Standing against (...) this view is traditional common sense since we normally experience time’s arrow as reality and the present as our place in the stream of consciousness, but we err to imagine we are living in the actual present. The present of our daily experience is actually a specious present, according to E. Robert Kelly (later popularized by William James), or duration, according to Henri Bergson, an habitus, as elucidated by Kerby (1991), or, simply, the psychological present (Adams, 2010) – all terms indicating that our experienced present so consists of the past overlapping into the future that any potential for acting from the creative moment is crowded out. Yet, for philosophers of process from Herakleitos onward, it is the philosophies of change or process that treat time’s arrow and the creative fire of the actual present as realities. In this essay, I examine the most well known but possibly least understood process cosmology of Alfred North Whitehead to seek out this elusive but actual present. In doing so, I will also ask if process philosophy is itself an example of the creative imagination and if this relates to doing science. I conclude Whitehead's process philosophy falls short of allowing for the actual creative spontaneity of a dynamic (eternal) present. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Hume Studies Volume 30, Number 2, November 2004, pp. 213-236 Pleased and Afflicted: Hume on the Paradox of Tragic Pleasure E. M. DADLEZ How fast can you run? As fast as a leopard. How fast are you going to run? A whistle sounds the order that sends Archie Hamilton and his comrades over the top of the trench to certain death. Racing to circumvent that order and arriving seconds (...) too late, Archie's friend Frank screams in rage and despair. Archie is cut down before he has run twenty yards. Peter Weir's film Gallipoli is a chronicle of the disastrous Dardanelles campaign of the first World War, but it is also a film about racing. Archie is trained by his uncle Jack to run "as fast as a leopard." The film begins as it ends, with Archie sprinting in response to a whistle. Frank is first shown racing after a train, along with friends who are on their way to enlist. Archie and Frank meet while competing in a race, they race in Cairo once they have enlisted, and they finally race death. From the beginning, Archie has been faster; even at the end he is the first to die. And from the beginning he has swept Frank along in his wake, encouraging him, pushing him, inspiring him, and helping him to positions for which he is inadequately qualified. In the end, Archie's compassion and kindness prompt a decision which has grim consequences both for himself and for hundreds of others. Knowing that his friend fears death in the trenches, Archie recommends Frank as a substitute for himself, a designated message runner. But Frank is not fast enough, and falls short by mere seconds which Archie would not have lost. This is what leads to the failure of the one real effort to countermand the fatal charge. E. M. Dadlez is Professor of Humanities and Philosophy, University of Central Oklahoma, Edmond, OK 73034, USA. e-mail: [email protected] 214 E. M. Dadlez I am an emotional wreck by the time the movie is over, though I should admit that most of my tears are the result of sheer rage. Both my dogs exited the room in some haste once I began to shout at the television and the unpardonably dimwitted British officers who sat sipping tea at a comfortable distance as they gave the order for soldiers to commit suicide. But it isn't just the scope of the real human disaster, or the enormity of the blunder, or the pointlessness of the entire enterprise, or even my renewed conviction that stupidity is, in fact, evil, that is so unsettling. The film unnerves with respect to personal as well as global concerns, focusing attention on the chance of vanity's leading one to undertake responsibilities beyond one's competence, the possibility of advancement or security being achievable only at the expense of another, and the realization of how easy it might be to let those things happen. Gallipoli is a sad, disturbing film, and the spectator is grieved and disturbed in the course of watching it. Yet, having said that, I must own to having a copy in my possession, and to having watched it more than once. I recommend it to friends, offering to lend them my videotape. In fact, I press it on them. I say that it is a terrific, rewarding work which they should take the time to see. How is it that I can describe my experience of the film in such glowing terms and at the same time acknowledge the extreme distress I felt in the course of watching it? How can I reconcile the discordant aspects of my experience? David Hume explores some possible answers in his essay "Of Tragedy."1 He begins by calling attention to the paradox of tragic pleasure: It seems an unaccountable pleasure, which the spectators of a well written tragedy receive from sorrow, terror... and other passions, which are in themselves disagreeable and uneasy. The more they are touched and affected, the more are they delighted with the spectacle.... The whole art of the poet is employed in rousing and supporting the compassion and... (shrink)

This essay is divided into two parts, deeply intermingled. Part I examines not only the origin of conscious experience but also how it is possible to ask of our own consciousness how it came to be. Part II examines the origin of experience itself, which soon reveals itself as the ontological question of Being. The chief premise of Part I is that symbolic communion and the categorizations of language have enabled human organisms to distinguish between themselves as actually existing entities (...) and their own immediate experience of themselves and their world. This enables them to reflect upon abstract concepts, including “self,” “experience,” and “world.” Symbolic communication and conceptualization grow out of identification, the act of first observing conscious experiencing and intimating what it is like, mimesis, a gestural protolanguage learned through imitation, and reflection, seeing oneself through the eyes of others. The step into actual intentional speech is made through self-assertion, narrative, and intersubjectivity. These three become the spiral of human cultural development that includes not only the adaptive satisfaction of our biological needs, but also the creativity of thought. With the mental-conceptual separation of subject and object – of self and world – the human ability to witness the universe (and each other) is the ground of our genuinely human quality. Consciousness gives human life its distinctively human reality. It is, therefore, one and the same ability that enables us to shape planet Earth by means of conceptual representations (rather than by means of our hands alone) while also awakening us to the significance of being. -/- Looking beyond human self-consciousness to investigate the origin and nature of awareness itself in Part 2, reductive objective materialism is found to be of little use. Direct experience also falls short in that, in order to be transformed into objective knowledge about itself, it must always be interpreted through and limited by the symbolic contexts of culture and the idiosyncratic conceptualizations of the individual. Awareness-in-itself must thus be considered ultimately unexplainable, but this may more indicate its inexpressible transcendence of all symbolic qualifiers than its nonexistence. It is suggested that awareness is not “self-aware” (as in deity) but is instead unknowing yet identical with the only true universal: the impetus of creative unfolding. Our human knowledge, as an expression of this unfolding, is seen to emerge from our conscious experiencing and, in turn, to have the power – and enormous responsibility – of directing that experience. Our underlying symbolic worldviews are found to be autopoietic: They limit or open our conscious experience, which, in turn, confirms those worldview expectations. As we explore a future of unforeseeable technological breakthroughs on an ailing planet who patiently copes with our “success,” truly vital decisions about the nature, meaning, extent, and future of conscious experience will have to be made. (shrink)

The great chain of being is an ontological conception in which all beings, from inanimate things to God, are ranked on a scale according to their perfectness. This hierarchical scheme, though widely known in the history of ideas, was systematically addressed by Arthur Lovejoy in 1936. The great chain of being as formulated by Lovejoy is composed of three main principles, whose roots can be found in Plato and Aristotle’s philosophies. These principles are “the principle of plenitude”, “the principle of (...) gradation” and “the principle of continuity.” The first principle, the principle of plenitude, was pointed out in Plato’s philosophy and the latter two, the principle of gradation and the principle of continuity, were addressed in Aristotle’s philosophy. According to Lovejoy, these three principles were systematically addressed in Plotinus’s philosophy and became an essential part of Neo-Platonic cosmology. Platon explains the abundance of beings with reference to the absolute goodness of the God in his famous book Timaios. Accordingly, God has absolute goodness and this attribution has given rise to an abundance of beings as goodness requires the existence of things. The other two principles, the principle of gradation and the principle of continuity, were forwarded by Aristotle and through his works affected Western thought. While the principle of gradation refers to the ranking of beings in a chain based on the criteria of their perfection, the principle of continuity is the natural consequence of that ranking in that all beings share at least a minimum level of similarity. Plotinus synthesized and systematized those three principles as an expression of ranked beings specific to emanation theory and added three hypostasis -One, Nous, and Soul- in addition to the natural world addressed in Aristotle’s works. Therefore, we see that beings were ranked from inanimate things to God in Plotinus’s works. This concept of hierarchical order of beings, the great chain of being, affected many cultures and philosophical ideas from Classical Islamic philosophy to the Western tradition. In this article, we confine our subject to only Western thought, including Medieval Christian theology and philosophy, the Renaissance period, and the Age of Enlightenment as well as a peculiar implication and interpretation of the great chain of being specific to modern times. In every period we will deal with just one thinker and their ideas to demonstrate the effect of the great chain of being on those thinkers’ philosophies and systems. In this context, we examined how Thomas Aquinas used the great chain of being to justify some theological and philosophical matters and tried to show how he utilized the principle of continuity effectively to explain the relationship between matter and soul. Marcilio Ficino, a Neo-Platonist philosopher of the Renaissance period, also used the great chain of being to explain the hierarchical order of beings and their ontological relationship to the perfect being, which is God, placing them in a rising line according to their closeness to God. On the other hand, when we come to the Age of Enlightenment we see that the great chain of being continues to be apparent in some philosophical works. One example is John Locke’s famous book An Essay Concerning Human Understanding. Here Locke tries to make sense of the existence of many species of spirits with reference to the great chain of being, especially by using the principle of continuity. This attempt of justification shows us that the great chain of being, as an old philosophical and ontological concept, was still used even in the Enlightenment. Finally, it would be beneficial to address how the chain of being in question was presented and understood in modern times. Unlike the justification of some philosophical or theological subjects, in modern times the hierarchical structure of the great chain of being has been anachronistically read into the theory of evolution with reference to some medieval Muslim philosophers’ works. This approach, however, springs from the figural similarities between the great chain of being and the theory of evolution, although the contents of both theories are completely different. It would be accepted easily that similarities in figure do not necessitate similarities in content. In short, the great chain of being has been very effectively used in the history of philosophy to justify different subjects in different areas such as philosophy and theology. In this article, we address the usages of the chain in question and trace its effects specific to the Western tradition from the ancient period to modern times. (shrink)

This article is the attempt of an historically oriented analysis focused on the role of Nigerian music as a cultural hub for the export of African cultural influences into the Black diaspora in the United States and its anticipation by the Free Jazz/Avantgarde-scene as well as the import of key-values related to the Black Power-movement to the African continent. The aim is to demonstrate the leading role and international impact of Nigeria's cultural industry among sub-saharan African nation states and its (...) specific ability to absorb and incorporate elements of Western culture. -/- After a short discussion of African influences on jazz music in general and the socio-political, cultural, and artistic context in which Free Jazz emerged, examples for the articulation of African consciousness among influencing key figures such as saxophonist John Coltrane or the Art Ensemble of Chicago are being presented. Furthermore, the personal and ideological links between the Avantgarde Jazz-scene and the Black Power-movement - especially the Black Panther Party - are made transparent. -/- In a second step the central influence of the Nigerian drum-pioneer Babatunde Olatunji on the Africanization of US-Jazz musicians, his personal and creative impact on John Coltrane, as well as the Black Power-movement is being highlighted. On the other hand, Coltrane, Free Jazz, and the Black Panther Party are being portrayed as a central creative and ideological turn in the career and work of Fela Kuti and towards political activism and his efforts to implement and apply the Africa-inspired Black Power -struggle of the US on the African continent in order to fight post-colonial forms of oppression. -/- . (shrink)

In a reflective and richly entertaining piece from 1979, Doug Hofstadter playfully imagined a conversation between ‘Achilles’ and an anthill (the eponymous ‘Aunt Hillary’), in which he famously explored many ideas and themes related to cognition and consciousness. For Hofstadter, the anthill is able to carry on a conversation because the ants that compose it play roughly the same role that neurons play in human languaging; unfortunately, Hofstadter’s work is notably short on detail suggesting how this magic might be (...) achieved1. Conversely in this paper - finally reifying Hofstadter’s imagination - we demonstrate how populations of simple ant-like creatures can be organised to solve complex problems; problems that involve the use of forward planning and strategy. Specifically we will demonstrate that populations of such creatures can be configured to play a strategically strong - though tactically weak - game of HeX (a complex strategic game).We subsequently demonstrate how tactical play can be improved by introducing a form of forward planning instantiated via multiple populations of agents; a technique that can be compared to the dynamics of interacting populations of social insects via the concept of meta-population. In this way although, pace Hofstadter, we do not establish that a meta-population of ants could actually hold a conversation with Achilles, we do successfully introduce Aunt Hillary to the complex, seductive charms of HeX. (shrink)

This article discusses the triage response to the COVID-19 delta variant surge of 2021. One issue that distinguishes the delta wave from earlier surges is that by the time it became the predominant strain in the USA in July 2021, safe and effective vaccines against COVID-19 had been available for all US adults for several months. We consider whether healthcare professionals and triage committees would have been justified in prioritising patients with COVID-19 who are vaccinated above those who are unvaccinated (...) in first-order or second-order triage. Given that lack of evidence for a correlation between short-term survival and vaccination, we argue that using vaccination status during first-order triage would be inconsistent with accepted triage standards. We then turn to notions of procedural fairness, equity and desert to argue that that there is also a lack of justification for using vaccination status in second-order triage. In planning for future surges, we recommend that medical institutions base their triage decisions on principles meant to save the most lives, minimise inequity and protect the public’s trust, which for the time being would not be served by the inclusion of vaccination status. (shrink)

Why would a philosopher choose to convey his ideas in the form of Manga? This discussion between Masahiro Morioka, author of Manga Introduction to Philosophy, and the translator of its French edition, Pierre Bonneels, shows how philosopher and artist Morioka became acquainted, through images, with fundamental abstract notions. After a short historical analysis of the aesthetic advantages of Manga, consideration is given to this unique way of provoking thought. On this basis, theoretical aspects of “time” and the “I” proposed (...) by Ōmori Shōzō are compared with Morioka’s Manga presentation. Although the questions raised are universal, the authors note that the use of Japanese metaphors enables these two thinkers to draw on a concrete understanding of notions like temporality and identity. (shrink)

ABSTRACT Clinicians, researchers and the informed public have come to view addiction as a brain disease. However, in nature even extreme events often reflect normal processes, for instance the principles of plate tectonics explain earthquakes as well as the gradual changes in the face of the earth. In the same way, excessive drug use is predicted by general principles of choice. One of the implications of this result is that drugs do not turn addicts into compulsive drug users; they retain (...) the capacity to say ?no?. In support of the logical implications of the choice theory approach to addiction, research reveals that most addicts quit using drugs by about age 30, that most quit without professional help, that the correlates of quitting are the correlates of decision making, and, according to the most recent epidemiological evidence, the probability of quitting remains constant over time and independent of the onset of dependence. This last result implies that, after an initial period of heavy drug use, remission is independent of any further exposure to drugs. In short, there is much empirical support for the claim that addiction emerges as a function of the rules of everyday choice. (shrink)

Michael Rose’s Zukünftige Generationen in der heutigen Demokratie: Theorie und Praxis der Proxy-Repräsentation (Future Generations in Today’s Democracy: Theory and Practice of Proxy Representation) is an ambitious and fascinating work. It provides a new conceptualisation of the representation of future generations and it also delivers the most extensive empirical study of institutions for the representation of future generations available to date. The book is based on Rose’s PhD thesis at the Heinrich Heine University, Düsseldorf, Germany, and is 516 pages long (...) (excluding an extensive bibliography, list of sources and appendices). A third of the thesis is devoted to short case studies of a total of 29 institutions which are presented in a catalogue format, allowing this section to be used as an encyclopaedia. The book is written concisely and is well documented throughout. (shrink)

In response to commentators, we argue that whether waiving patent rights will meaningfully improve access to COVID-19 vaccines for low income and middle-income countries (LMICs), particularly in the short term, is an empirical matter. We also reject preferentially allocating vaccines to countries that hosted trials because doing so unethically favours those with research infrastructure, rather than those facing the worst burdens from COVID-19.

Both short and long-term video-game play may result in superior performance on visual and attentional tasks. To further these findings, we compared the performance of experienced male video-game players (VGPs) and non-VGPs on a Simon-task. Experienced-VGPs began playing before the age of 10, had a minimum of 8 years of experience and a minimum play time of over 20 h per week over the past 6 months. Our results reveal a significantly reduced Simon-effect in experienced-VGPs relative to non-VGPs. However, (...) this was true only for the right-responses, which typically show a greater Simon-effect than left-responses. In addition, experienced-VGPs demonstrated significantly quicker reaction times and more balanced left-versus-right-hand performance than non-VGPs. Our results suggest that experienced-VGPs can resolve response-selection conflicts more rapidly for right-responses than non-VGPs, and this may in part be underpinned by improved bimanual motor control. (shrink)

The study examined constraints to accessing micro credit loan scheme of Bank of Agriculture BOA among farmers in Enugu State, Nigeria Implications for extension service delivery. Purposive and simple random sampling techniques were used in selecting one hundred 100 respondents for the study. Data were collected using structured interview schedule questionnaire and analyzed using frequency, percentage, mean scores and standard deviation. The study revealed that micro credit loan scheme 88.6 were the most patronized among the rural farmers. Others such as (...) ECOWAS, IFAD project and ATHP programme were not patronized at all, probably because the type of projects sponsored by these credit loan scheme are not important to the respondents. The respondents farmers were highly constrained by late release of funds M= 1.27 , grace period too short M= 1. 17 , excessive bureaucracy M= 1. 14 , too short payback period M= 1. 13 , services not regular M= 1. 13 , among others. The Bank of Agriculture staff also noted that they were constrained by late release of approved funds by head quarters of the Bank of Agriculture M= 1.43 , loan diversion M= 1.27 , poor funding of field officers M= 1.20 , lack of awareness by borrowers M= 1.10 and insufficient staff M= 0.93 . The study recommends that adequate awareness campaign on the availability of micro credit loan scheme by Bank of Agriculture should be created in order for the beneficiaries to be knowledgeable about it. It highlights the need for approval of more funds under the scheme and timely release of funds when needed especially during planting season in order to enable the farmers to make judicious use of it for optimum productivity. Mbah Evangeline N | Jiriko, R | Agada, M.O. "Constraints to Accessing Micro-Credit and Loan Scheme of Bank of Agriculture among Farmers in Enugu State, Nigeria: Implications for Extension Service Delivery" Published in International Journal of Trend in Scientific Research and Development (ijtsrd), ISSN: 2456-6470, Volume-1 | Issue-4 , June 2017 . (shrink)

Epileptogenesis involves an increase in excitatory synaptic strength in the brain in a manner similar to synaptic potentiation. In the present study we investigated the mechanisms of short-term synaptic potentiation in patients with focal epilepsy by using 5 Hz repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS), a non invasive neurophysiological technique able to investigate the mechanisms of synaptic plasticity in humans. Ten patients with focal idiopathic cortical epilepsy were studied. 5 Hz-rTMS (10 stimuli-trains, 120% of motor threshold, RMT) was delivered over (...) the first dorsal interosseus (FDI) motor area of both (affected and unaffected) hemispheres. Changes in the motor evoked potential (MEP) size in the FDI muscle during the trains and the RMT were measured and compared between the hemispheres. 5 Hz-rTMS was also delivered in a group of healthy subjects over both hemispheres. 5 Hz-rTMS in patients elicited a reduced MEP facilitation compared to normal subjects. The reduced MEP amplitude was more evident in the affected hemisphere than in the unaffected hemisphere. RMT in the affected hemisphere was higher than in the unaffected hemisphere and in healthy subjects. Our findings showing a decreased response to 5 Hz-rTMS over the affected hemisphere, differently from the expected results suggest a reduced cortical excitability in epileptic patients. We hypothesize an altered balance between excitatory and inhibitory circuits in epileptic patients under chronic therapy. (shrink)

A Boltzmann Brain, haphazardly formed through the unlikely but still possible random assembly of physical particles, is a conscious brain having experiences just like an ordinary person. The skeptical possibility of being a Boltzmann Brain is an especially gripping one: scientific evidence suggests our actual universe’s full history may ultimately contain countless short-lived Boltzmann Brains with experiences just like yours or mine. I propose a solution to the skeptical challenge posed by these countless actual Boltzmann Brains. My key idea (...) is roughly this: the skeptical argument that you’re one of the Boltzmann Brains requires you to make a statistical inference, but the Principle of Total Evidence blocks us from making the inference. I discuss how my solution contrasts with a recent suggestion, made by Sean Carroll and David Chalmers, for how to address the skeptical challenge posed by Boltzmann Brains. And I discuss how my solution handles certain relevant concerns about what to do when we have higher-order evidence indicating that our first-order evidence is misleading. (shrink)

A short review of the collection of Anscombe's ethical essays edited by Mary Geach and Luke Gormally.

This book collects and focuses recent writings of Arthur Schlesinger on the themes of its title. In its short Foreword and seven concise essays, the book aims to explore, in some contrast with the genre of “instant history,” the relationship between President George W. Bush’s Iraq adventure and the national past. This aim and the present work are deserving of wide attention, both because of the contemporary need to deal with the extended war in Iraq and because Americans, in (...) particular, need to attend to their own history, if we are to avoid past mistakes and make the best use of our ongoing political traditions and institutions. In order to know better where we might go in the future, we need an adequate picture of where we have been in the past. Schlesinger invites us to debate the war, the Presidency, and their relation to the American past. (shrink)

The debate about how to interpret Foucault’s writings on neoliberalism has been going on for a while now: where some see in The Birth of Biopolitics a devastating critique of neoliberal reason, others see a laudatory exposition. Mitchell Dean and Daniel Zamora’s recent book The Last Man Takes LSD: Foucault and the End of Revolution is the newest contribution to this dispute. In it, the two authors rearticulate in book-length the position they have previously defended in several articles and book (...) chapters: that Foucault was enticed by neoliberal thought and that his reading of Gary Becker and others significantly affected the intellectual trajectory of his later years. While the arguments about what Foucault really thought of neoliberalism are central to the book – and many will no doubt find fault with its interpretation of Foucault in this regard – I set the somewhat tired exegetical debates aside for the purposes of this review. Instead, I focus on the book’s, in my opinion, more interesting project of analysing the broader relations between neoliberalism, Foucauldian thought and Left politics. Despite being a well-written and in many places highly interesting and worthwhile book, it ultimately falls short of a compelling analysis in this regard. (shrink)

In this paper I will use sex by deception as a case study for highlighting some of the most tricky concepts around sexuality and moral psychology, including rape, consensual sex, sexual rights, sexual autonomy, sexual individuality, and disrespectful sex. I begin with a discussion of morally wrong sex as rooted in the breach of five sexual liberty rights that are derived from our fundamental human liberty rights: sexual self-possession, sexual autonomy, sexual individuality, sexual dignity and sexual privacy. I then argue (...) (against the standard interpretation) that experimental findings in moral psychology show that the principle of respect for persons—a principle that grounds our human liberty rights—drives our intuitive moral judgments. In light of this discussion, I examine a puzzle about sex by deception—a puzzle which at first may seem to compel us to define 'rape' strictly in terms of force rather than sexual autonomy. I proceed by presenting an argument against the view that, as a rule, sex by deception undermines consent—a position held by prominent thinkers such as Philippe Patry (2001), Onora O’Neill (2003), Rubenfeld (2012), Tom Dougherty (2013a, 2013b), Joyce M. Short (2013), and Danielle Bromwich and Joseph Millum (2013, 2018). As we will see, sex following deception to increase your chances does not always constitute rape. Lying about your age, education, job, family background, marital status, or interest in a relationship, for example, does not make your sex partner incapable of consenting, which is to say that sex by deception need not be rape. I even go so far as to say that sex with another person that is facilitated by withholding information about having a venereal disease shouldn't be classified as rape. Although sex by deception doesn't compromise consent, it nonetheless violates the principle of respect for persons, not by vitiating sexual autonomy and compromising consent, but by failing to respect other sexual rights, such as our rights to sexual dignity, individuality, and privacy. (shrink)

At first, I shortly analyze the origins of Kirk's zombie argument (I'm talking about Descartes and epiphenomenalism). Then, I analyze his 1974 papers "Sentience and Behaviour" and "Zombies v. Materialists". And, in the end, I conclude that nevertheless Robert Kirk is the founder of a zombie argument and defended the view according to which zombies are logically possible, aftewards he became an "anti-zombist".

Ölümcül Hastalık Umutsuzluk adlı eserinde umutsuzluğu, ben’in bir hastalığı ve kendine yönelen bir ilişkinin sonucu olarak ele alan Danimarkalı filozof Søren Aabye Kierkegaard, bu hastalığın kişide üç farklı şekilde görülebileceğini öne sürmüştür: “(a) bir ben’i olduğunun farkında olmayan umutsuz kişi, (b) kendisi olmak isteyen umutsuz kişi ve (c) kendisi olmak istemeyen umutsuz kişi.” Kierkegaard’a göre kendi ben’ininden kurtulmak isteyen kişi, “olmak istediği ben” hâline gelemediği için olduğu ben’ine katlanamamakta ve bu nedenle umutsuzluk yaşamaktadır. Bu çalışma kapsamında Kierkegaard’ın benlik ve umutsuzluk (...) ilişkisi üzerine yaptığı bu tespitin, sosyal psikoloji alanının önde gelen araştırmacılarından biri olan Edward Tory Higgins’ın Benlik Uyuşmazlıkları Kuramı üzerinden okunabileceği öngörülmektedir. Higgins, geliştirdiği kuramda çoklu bir benlik ayrımına gitmekte ve benliği gerçek benlik, ideal benlik ve olması gereken benlik olmak üzere üç alana ayırmaktadır. Bu ayrıma göre gerçek benlik, kişinin sahip olduğunu düşündüğü özelliklerin; ideal benlik, kişinin kendisi olmak için idealde sahip olmayı arzu ettiği özelliklerin; olması gereken benlik ise kişinin taşımak zorunda olduğunu düşündüğü özelliklerin bir bütününü temsil etmektedir. Söz konusu özellikler, kişinin kendi kişisel bakış açısına dayalı olabileceği gibi başkalarının bakış açısından da kaynaklanabilmektedir. Higgins’a göre ikili benlik durumları arasındaki uyuşmazlık (örneğin gerçek benlik-ideal benlik ya da gerçek benlik-olması gereken benlik) kişide, kendi beklentilerini ya da başkalarının beklentilerini karşılamada yetersiz kaldığı yönünde negatif duyuşlar yaratmaktadır. Bu duyuşlar arasında depresyonun bir parçası olan umutsuzluk da yer almaktadır. Şimdiki çalışma Kierkegaard’ın tasvir ettiği “olmak istediği ben hâline gelemediği için olduğu ben’ine katlanamayıp umutsuzluğa yakalanan” kişinin içinde bulunduğu durumu, Higgins’ın öne sürdüğü “gerçek benlik-ideal benlik uyuşmazlığının depresyonla (dolayısıyla umutsuzlukla) ilişkili olabileceği” argümanıyla ilişkili bir biçimde ele almayı ve bu yolla benlik ve umutsuzluk ilişkisini felsefe ve psikoloji disiplinlerinin kesişiminde incelemeyi amaçlamaktadır. (shrink)

Kant felsefesine karşı yapılan en yaygın eleştirilerden biri onun öznelci olduğudur. Bu eleştiriyle birlikte ayrıca Berkeleycilik suçlaması ve fenomenalist okuma karşımıza çıkmaktadır. Öznelcilik ithamına göre Kant empirik nesneleri sağlam/zihinden bağımsız bir şekilde düşün(e)mez, bu ise bilincimizin içine sıkışıp kaldığımız bir felsefeye yol açar. Berkeleycilik suçlaması ve fenomenalist okumaya göre de Kant felsefesi sadece görünüşleri bilebileceğimizi söyleyerek, bütün gerçekliği “kafanın-içinde-duran” zihinsel içeriklere indirgemiştir. Bu makalede öncelikle Kant’ın Berkeleycilik ithamına karşı kendi argümanlarını inceleyeceğiz; daha sonra fenomenalist okumanın temel varsayımlarını Van Cleve’in Kant (...) yorumunu mercek altına alarak bulacak ve eleştireceğiz. Bizim görüşümüze göre Van Cleve Kant’ı ele alırken ona iki varsayım isnat eder. Birincisine göre, Kant Kartezyen-Lockeçu temsiliyetçiliği savunur; ikincisine göre, Kantçı özne temelcidir. Bizce bu iki varsayımın Kant’a yüklenmesi haksızdır ve dolayısıyla Berkeleyci fenomenalist okuma ikna edici görünmemektedir. Kant’ın görünüş kavramı “kafanın-içinde-duran” zihinsel içerikler anlamına gelmemektedir; özne ise Kant’ın felsefesinde temelci bir pozisyon işgal etmez, dolayısıyla özne nesneyi salt bir zihinsel içerikmiş gibi taşımaz zira hem özne hem nesne Kant’ta fenomenal alana düşerler. (shrink)

Dinî tecrübe Friedrich Schleiermacher (ö.1768) ile önem kazanan ve William James’in (ö.1842) eserleriyle din felsefesinde teistik delillerin içine dahil olan bir delildir. Dini tecrübelerin birçok şekilde meydana geldiği iddia edilmektedir. Bunlardan biri de sezgidir. Bu bildirinin amacı sezgisel bilginin Tanrı’nın varlığına delil olup olmadığını ortaya koymaktır. Sezgisel yetenek, insanın fiziksel gelişimine (yani beyin) paralel olarak gelişen bir yetidir ve zihnin gelişmesiyle birlikte kapasitesi artmaktadır. Önce çocukta duygusal bir sezgi hakim iken (4-7 yaş), daha sonra çocuğun somut işlemlere geçmesiyle sezgisel yetenek (...) somutla ilişkili hale gelir. (7-11 yaş) Ve somut nesne ve durumlar (deney ve pratikler) çocuğun sezgisel yeteneğinin gelişmesine yol açar. En son aşamada yani soyut işlemler döneminde (11-17 yaş) çocuğun beyninde prefrontal lobun gelişmesine bağlı olarak akli muhakeme gelişir ve bunun etkisiyle sezgisel yetenek, akli verileri kullanarak soyut sezgiye yönelir. Sezgisel yetenek böylece üç dönemin özelliklerini gösterebilir; çocukluktan aldığı duygusal sezgi ve somut/nesnenin çağrıştırdığı somut sezgi ve aklın dış dünyadan aldığı bilgileri zihinsel süreçlerden geçirerek işlemesi sonucu gelişen akılcı sezgi. O nedenle insanlarda tek bir sezgiden bahsetmek yanlıştır. Sezginin üç türü birbiriyle eş güdümlü olarak bilgiyi elde etmek için çalışır. Bu üç sezgi türünden akılcı sezgiye önem veren İbn Sina, sezgi bilgisini rasyonel, epistemolojik alana dahil eder. Yaptığı ilim sınıflamasında sezgi bilgisini deneye dayalı bilgi türü olarak görür ve akla/deneye dayalı bir sezgi anlayışı geliştirir. Bu sezgi anlayışı, peygamberliği rasyonel bir temele oturtmak ve irrasyonel olmadığın açıklamak için de kullanır. Kudsi akla sahip peygamberler üstün zekalarının etkisiyle güçlü sezgiye sahip olurlar ve vahiy alırlar. Vahiy alan sezgisel yetenek diğer insanlarda ortaya çıkıp dini tecrübeleri şekillendirebilir mi? Peygamberlerin vahiy tecrübesini taklit ederek kendilerinde yüksek sezgisel yeti olduğunu savunan bazı kişiler (veli) ilham yoluyla bilgi elde ettiklerini iddia etmişlerdir. Dini tecrübe delilinde bu tür tecrübeler dini delil olarak sayılmaktadır. Fakat bu sezgisel bilginin kaynağı duygu mudur, somut bir gösterge (deney) midir yoksa akıl mıdır? İlham ürünü olan eserlerde her zaman duygu vardır ve bu tür ifadeler insanı duygunun hakim olduğu zihinsel bir duruma götürür. Fakat vahiy tecrübesinde duygunun yanında, somut dünyanın varlığı ve akla dayalı bir sezginin olduğu da vurgulanmaktadır. O nedenle sezgisel bilgi ürünü vahiy üç tür sezgi bilgisine dayalı iken, ilham ürünü olan sezgisel bilgi sadece duyguya dayalıdır. O nedenle ‘dini’ bir delil olarak değil ‘mistik’ bir delil olarak değerlendirmeyi hak eder. (shrink)

Metaverse, başka olanakları olan bir evrenin inşa edilmesine yönelik bir girişimdir. Sanal evren önermelerinin çeşitli süreçlerden geçtikten sonra geldiği bu noktada dijital ikizler ve çeşitli ekonomik yatırımlar söz konusudur. Ne var ki, Metaverse yeni bir evrene işaret ederken benliğin bir kopyasını ve konvansiyonel ekonomik etkileşimlerin imitasyonunu üretmenin çok daha ötesini vaad edebilir. Ancak bu potansiyelleri açığa çıkarabilmek için yoğunlaşılması gereken alanları titizlikle tespit etmek gerekir. Metaverse, gündelik hayat diyaloglarına epey sızmış olsa da akademik alanda yapılan çalışmalar sınırlıdır. Keza mekana dair (...) araştırmaların da bu alana odaklanacak şekilde geliştirilmesine ihtiyaç vardır. Yeni evren önermeleri, ne kadar yol alırsa alsın bir noktada fiziksel dünyanın nicel değerlerine tutunması nedeniyle kendi gerçekliğini yaratmasını engellemektedir. Oysa evrenin kendi altyapısının sayısal sistemlere dayanması, ürettiği ve üreteceği mekanların tahayyülünün de nicel bir tabanda sıkışmasını gerektirmez. Nicel ve indirgemeci tavrı kırabilmek adına bu evrenin atmosferlerine yönelmekte fayda vardır. Çalışmanın amacı Metaverse’ün gündeme getirdiği olasılıkları mimari atmosfer tartışmalarıyla çarpıştırmak ve Metaverse’e dair alternatif bir okuma yapmaktır. Mekanların atmosferine dair teorilerin geliştirilmesi ve atmosferik çalışmaların yapılması, bu öte-deneyimlerin tarif edilmesine imkan verecektir. Mimari atmosfere, anidenliğe, esrik varoluşa ve halüsinatif imgeye odaklanılması Metaverse’ün açılımlarını artıracak ve çok katmanlı bir deneyimi mümkün kılacaktır. Atmosferin özne ve nesne gibi sınırları aşan bir fenomen olduğu öne sürülebilir. İnsanları, yerleri ve şeyleri birbirine bağlamasıyla atmosferler, bağlayıcı ve bütünleyici bir tavra sahiptir. Atmosferin kaynağı olan noktayı tam olarak belirlemek güçtür, mekanı bulutsu bir biçimde doldurur. Bulanık görüyü artıran başka bir özellik de atmosferin birden içine düşüldüğüne yönelik deneyimde yatar. Atmosferin tınıları kendini esrik varoluşta duyumsatır. Esriklik özün doğrudan tezahürü olarak da ele alınabilir. Atmosferin ve esrik varoluşun bağdaştığı imge, ‘halüsinatif imge’ olarak tarif edilebilir. Halüsinatif imgenin referanslarını fiziki dünya ile sınırlamayan bir yapısı vardır. Bu yönü ile Metaverse’e özgü alternatif algıların oluşmasına aracı olabilir. Nitekim halüsinatif imgelem, bulutsu dağılımın içine aniden sürükleniş veya dalma hali ile oluşan imgeleri tarif eder. Esrik varoluşun duyumsanmasına paralel bir şekilde oluşan bu imge, bizi Metaverse’ün ürettiği atmosfere içkin bir hale getirecektir. (shrink)

contents -/- ONT vol 1 i. short review: Beyond the Black Rainbow ii. as you die, hold one thought iii. short review: LA JETÉE -/- ONT vol 2 i. maya means ii. short review: SANS SOLEIL iii. vocab iv. eros has an underside v. short review: In the Mood for Love -/- ONT vol 3 i. weed weakens / compels me ii. an Ender's Game after-party iii. playroom is a realm of the dead iv. a precise (...) german History v. short review: STATUES ALSO DIE vi. Kenneth Clark, curator for Fascism vii. a protest poem, in industry lit viii. Lawrence and the English Romance -/- ONT vol 4 i. short review: The Eyes of Tammy Faye ii. vR is efficient R iii. all thru Asia, robes for monks iv. same of God, and of the one God sent v. i thought of the Messiah / muse would be vi. conscience is strong vii. a monk's exalted end -/- ONT vol 5 -/- i. for Shakespeare's Richard the Third ii. the truth is i pass over so many words iii. the boori nazar / nadhar iv. i've awe for jihaad v. short review: Hail, Caesar! vi. a minute of Nothing, gone from YouTube vii. we were rivalrous friends, again viii. my bardo pdf ix. within i'm a weak old mandarin -/- ONT vol 6 i. short review: The Intern ii. the confusion of Chinatown iii. we'll remember water, in Theology iv. Respironics versus ResMed v. i'd bet my life for what vi. the Mad Max deity vii. they'd kill my rat, not heal him -/- ONT vol 7 i. Austen would eroticize all life ii. Merchant/Ivory, a name oddly right iii. Ellie Arroway / Agent Starling iv. abattoir / l’abattoir / laboratoire v. von Neumann's brain an anomaly vi. was terrified of death, delighted in the a-bomb vii. the Greatest Brain is variously named -/- ONT vol 8 i. the day they shot the sacrifice ii. Yay or Nay, on Animal Testing iii. an ought is an is / an is is an ought iv. Behaviorism is for zombies v. a finding from the neuro-lab, on empathy vi. i’ve never had discernible abs vii. a cowardice i'm assenting to perpetually -/- ONT vol 9 i. Day of the Locust / Triffids ii. we're wide on a Paramount soundstage iii. HOLLYWOOD, an ecologic history iv. yet one more site of end-time art v. he's "a bookworm with bulging lobes" vi. apartment is my state of being apart vii. enlightenment means a weight's release -/- ONT lates and xtras i. re Gödel's ontological argument ii. deep in pi's numeric noise iii. from Nothing, something iv. endless in the wrong direction, tragic v. they give you all Eternity to answer vi. what of God's mercy? vii. informed consent and prayer viii. i won't live on. a deed i've done may ix. my selective memory x. Janus means: in close-up foam, two faces xi. a liveable world is a readable world xii. what Supervenes from this? xiii. at each extreme our naming is anachronism xiv. Cat is a collapsing of the wave-function xv. diminishing returns in the history of Experiment xvi. all those undershared Nobels xvii. ice preserves the Cold from heat xviii. a desert spreads xix. Pinker's wit, on jokes xx. Rome surrounds St. Paul / Paul is now the center xxi. each is a gathering Ministry xxii. white boy shot execution-style xxiii. the McDonald's Statement of Claim xxiv. first & last: Don Quixote / Ulysses xxv. The Summer of Rave xxvi. this electro is intrinsically anonymous xxvii. all thru Asia, Drake-Rihanna xxviii. WHO IS BETTER: PLATON OR KANT? (shrink)